Dedos apontados, desejos negados, direitos ultrajados.
Assim cresceu o anti-herói
Que tinha o poder de nunca ser visto,
E mesmo assim, por onde passava
Ainda não era bem quisto.
Nosso anti-herói cresceu sem pai, pra variar,
Sem mãe presente pra educar,
E ao longo de sua vida
Nunca conheceu o significado da palavra lar.
O seu poder, o de ficar invisível,
Não era expelido por ele,
E sim pelos que se recusavam a tê-lo por perto.
Em alguns momentos ele chegou a ficar incerto
Se sua existência física realmente existia,
Já que a maioria fingia que não o via,
E quem assim fazia costumava usar
Da demagógica hipocrisia.
Para eles, o pequeno vilão não possuía
Nenhuma valia,
Pelo contrário, estava numa irreversível avaria.
Até que com o tempo o dano tornou-se realmente
Irreparável, pois o nosso anti-herói
Tornou-se definitivamente um ser nada sociável.
Aliciava pra roubar.
Roubava pra se drogar.
Se drogava pra se encorajar.
Até que se encorajou a matar.
Pronto!
Todos que o apontaram,
Todos que o renegaram,
Todos que o insultaram,
Todos que não o enxergaram,
Todos esses estavam com um único
E imensurável sentimento:
O de dever cumprido.
Autor: BrunoricO.
Assim cresceu o anti-herói
Que tinha o poder de nunca ser visto,
E mesmo assim, por onde passava
Ainda não era bem quisto.
Nosso anti-herói cresceu sem pai, pra variar,
Sem mãe presente pra educar,
E ao longo de sua vida
Nunca conheceu o significado da palavra lar.
O seu poder, o de ficar invisível,
Não era expelido por ele,
E sim pelos que se recusavam a tê-lo por perto.
Em alguns momentos ele chegou a ficar incerto
Se sua existência física realmente existia,
Já que a maioria fingia que não o via,
E quem assim fazia costumava usar
Da demagógica hipocrisia.
Para eles, o pequeno vilão não possuía
Nenhuma valia,
Pelo contrário, estava numa irreversível avaria.
Até que com o tempo o dano tornou-se realmente
Irreparável, pois o nosso anti-herói
Tornou-se definitivamente um ser nada sociável.
Aliciava pra roubar.
Roubava pra se drogar.
Se drogava pra se encorajar.
Até que se encorajou a matar.
Pronto!
Todos que o apontaram,
Todos que o renegaram,
Todos que o insultaram,
Todos que não o enxergaram,
Todos esses estavam com um único
E imensurável sentimento:
O de dever cumprido.
Autor: BrunoricO.
Vivemos num mundo onde já não existem culpados, muito menos inocentes, todo ser humano é culpado pelo bem que não fez.
Fonte: Sentimento Critico
Fonte: Sentimento Critico
Um comentário:
Veja só como, mesmo perante dificuldades, a pessoa consegue seus objetivos quando se esforça! Ubirajara Gomes da Silva, morador de rua na cidade de Recife, foi aprovado na 136ª posição no Concurso. Como o Banco do Brasil está abrindo 171 vagas na cidade, já no dia 7 de julho de 2008 ele começa a trabalhar!
Ubirajara teve de se esforçar muito para chegar onde chegou. O rapaz de 27 anos fugiu de casa aos 15, quando ainda cursava a 6ª série. Com muito esforço, fez um supletivo em 2001 e conseguiu seu diploma do Ensino Médio. Mesmo assim, Ubirajara continuou vivendo nas ruas, mas por seu hábito de ler tudo o que lhe aparecia pela frente, conseguiu formar uma base sólida de conhecimentos para passar em um concurso tão concorrido.
Nossos parabéns ao Ubirajara! E tenha a certeza de que sua trajetória de sucesso não para por aqui.
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